Muitas pacientes procuram atendimento com o desejo de realizar várias cirurgias na mesma intervenção. Lipoaspiração, abdominoplastia e mama redutora é um bom exemplo! As cirurgias combinadas são bastante atrativas: apenas uma internação, apenas uma anestesia, apenas um período de recuperação. Mas qual o limite de segurança?!
Essa não é uma pergunta fácil! Toda cirurgia envolve riscos, e cabe ao cirurgião colocar na balança todos os prós e contras, para que o procedimento transcorra sem intercorrências e com toda segurança possível!
Na análise de riscos, o cirurgião avalia:
(1) Idade da paciente, doenças clínicas, hábito tabágico = pacientes jovens, não fumantes e sem doenças apresentam melhor resposta ao trauma cirúrgico.
(2) Áreas a serem operadas – como associar, por exemplo, prótese de mama e prótese de glúteos? Que posição a paciente utilizaria para dormir?
(3) Tempo cirúrgico – cirurgias muito longas aumentam o risco de trombose e embolia pulmonar
(4) Recuperação pós-operatória – a paciente terá ajuda em casa para sua recuperação? Cirurgias combinadas debilitam mais os pacientes, os quais ficam mais dependentes de familiares para atividades diárias como banho ou troca de curativos.
Logo, em pacientes com risco cirúrgico mais elevado, é mais seguro dividir os procedimentos em dois ou mais tempos cirúrgicos, afinal de contas, a segurança tem que vir em primeiro lugar!
E lembre-se: Realize sempre cirurgia plástica com um cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica!
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